domingo, 12 de junho de 2011

Pescaria de caiaque em Silva Jardim.

Este sábado participei de um programa muito interessante, conheci um lugar muito bonito e ainda fiz novos amigos.

A idéia era remar o novo caiaque de pesca duplo do organizador do programa, e pescar na Lagoa de Juturnaíba, em Silva Jardim, RJ.

Tínhamos algumas dicas recebidas em foruns e sites de pesca, e resolvemos encarar a aventura. Ainda de madrugada partimos em direção à Lagoa. Após a estrada esfaltada, haviam 13km de estrada de terra, muito boa por sinal.

As informações acabaram nos levando a cometer um engano, pensávamos que poderíamos todos os 5 integrantes do grupo pescar na lagoa a partir do ponto onde o carro chega, mas na verdade os pontos de pesca são mais isolados, sendo alcançados de barco, e só tínhamos um caiaque duplo.

Após recebermos informações com os locais de que a foz do Rio São João era um destes pontos, também soubemos que havia um acesso de carro a ele. Aproximadamente meia hora depois, passados alguns pontos bem enlameados, chegamos no local indicado.

Após uma trilha bem curta que passa por cima de uma elevação, atingimos o rio. Cenário belíssimo, nada devendo a fotos do Araguaia, Pantanal ou Amazônia.

Curva do rio São João.
 Chegando lá, tratei de testar meu recém chegado GPS Garmin marcando a posição para futura referência e brincadeira com rotas e mapas. Devo salientar que o sistema da Garmin é como o dos celulares Nokia, intuitivo e muito simples de se usar.

Pusemos o caiaque na água, enquanto os outros 3 companheiros ficaram nas praias ali por perto.

Descendo o rio a bordo do caiaque.
Para mim foi um bom teste, já que estou considerando a compra de um modelo do mesmo fabricante, porém para uma pessoa.

O caiaque realmente é muito bom, muito estável com seus 80cm de largura, possibilitou que ficássemos sentados de lado para pescar em lugares de remanso.

Uma característica que pude perceber neste tipo de embarcação é a dificuldade de manter a proa alinhada com o rumo desejado, comparada a outros modelos de caiaque, com quilha. Como o objetivo do modelo é expedição e não grandes travessias, acho aceitável. Não se pode ter tudo, afinal.

Paramos em alguns pontos que julgamos promissores, mas sem resultado. Para mim, que considero a pescaria apenas uma de várias etapas do programa, não foi um problema.

Achamos melhor não descermos todo o rio, afinal com tantas informações imprecisas tudo o que nãao desejávamos era fircarmos muito longe do carro remando contra a corrente, que era bem rápida. mais tarde esta se mostrou uma sábia decisão.

Momento de contemplação e bate papo na beira do rio.
Após muitas horas sem resultado algum, chegava a hora de retornarmos, e antes disso resolvi fazer um teste de pilotagem sozinho no caiaque. Fiquei muito bem impressionado, e a vontade de comprar o citado modelo para uma pessoa aumentou.

Me entendendo com o caiaque.
Voltamos, arrumamos todas as tralhas e partimos para casa, cansados, famintos e felizes pelo dia passado em um lugar tão belo.

Conclusão


A descida de um rio sem o barulho de um motor é deliciosa, e proporciona avistamentos de animais que se assustam facilmente. Poderia ter tirado dúzias de fotos, mas na hora estava me divertindo com as remadas e acabei não usando muito a camera. Aquele tipo de cenário é mágico, ficamos com a sensação de que precisamos marcar uma expedição a caiaque.


Aumentou muito minha intenção de adquirir o modelo de caiaque para uma pessoa, que apesar de ser menor e mais leve, tem maior capacidade de carga e espaço para a mesma, importante para o uso que tenho em mente para ele.



Em casa pude jogar as coordenadas registradas na beira do rio no PC e analizar no mapa onde estávamos. Uma rápida criação de rota me mostrou que estávamos a 14km da foz do rio, ou seja, ainda bem que não descemos até a lagoa, ou não teríamos a menor condição de subir de volta no mesmo dia.


A área está situada 16 metros acima do nível do mar, o que explica a forte correnteza do rio

Como previa, gostei da interação mapa/GPS/PC, agora o registro de minhas andanças será mais preciso e completo. Preciso conhecer meu aparelho melhor.


A Lagoa, apesar de promissora, ficou para uma próxima ida.


Também para uma próxima oportunidade, ficou a demonstração de algumas técnicas de bushcraft, assunto que interessou o dono do caiaque desde o início do planejamento do passeio. Pode ser o embrião de um acampamento às margens de um rio.


Aguardem novas aventuras embarcado, para breve.


Te vejo na trilha!

2 comentários:

  1. Amigo, nao pesco com fly, mas tenho um lontras a mto tempo, so pratico bait cast fishing e normalmente catch and release. Qdo entra um robalinho bom, ate faco um frito..MAs é raro. Temos um akula K2 tambem. Entrar na arrebentaçao violenta do riogrande do sul,num caiaque de 6m e 2 lugares, é uma doidura. Nao tem comparaçao. Sem motor, o barato é outro..

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  2. Pois é Callega, sempre remei caiaques, mas aqueles fechados de fibra, agora ando de olho num sit on top para pesca e acampamentos fluviais.

    Ainda não estou decidido quanto ao modelo, mas estou entre um Lontras, ou mesmo Barracuda, e um Hunter.

    Abraço.

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